terça-feira, 26 de janeiro de 2010

A POBREZA



É um assunto que parece andar a preocupar as altas personalidades do nosso País, pelo menos, foi isso que ouvi num programa de televisão recentemente, onde foram noticiadas situações de alguma gravidade e indignidade. Não sendo tudo, entendo ser um acontecimento a registar, favoravelmente, porque as pessoas têm que encarar as desigualdades sociais como uma anormalidade.

A sociedade constituiu-se para se conseguir patamares mínimos de existência digna. Depois desta posição, mediante a capacidade de cada um, habilidade, intuição, inteligência, vontade, querer, a situação poderá evoluir para patamares de maior estabilidade. Que é o que se pretende.

Entendo que o grande capital e os Governos, deveriam tomar a peito essa missão, elaborando programas com uma boa dose de razoabilidade de execução, traçar metas e certificar-se do seu cumprimento. Rendimentos mínimos é prolongar a pobreza.

Em meu entendimento, tudo passa por uma questão de formação e educação, porque as pessoas terão de sentir também essa necessidade de se valorizar, afirmando-se perante a sociedade, como elementos válidos, o que, sendo uma matéria difícil deverá ser tentada.

De uma maneira geral, em Portugal, sempre existiram pessoas com deficientes capacidades financeiras, que tornearam o problema estendendo a mão aos outros. Penso que deverá ser uma atitude deveras humilhante, essa de ter de proceder assim, mas, entendo que a atitude vale, para o País conhecer a real situação em que vivem as populações.

Não sei o que a vida me reserva nem direi que desta água não beberei. Todavia, viver num País onde algumas pessoas bem colocadas na vida, preocupam-se, aparentemente, apenas consigo próprias e praticamente esquecendo os outros, não é um País de comportamento eticamente correcto. Eu quero viver num País que se preocupe com o bem estar dos seus cidadãos.

É por isso que escrevi esta crónica.

JOÃO BRITO SOUSA

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