segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

BREVEMENTE


IREI FAZER O LANÇAMENTO DAS SEGUINTES OBRAS,

SONETOS IMPERFEITOS, no Museu do Traje em S. BRÁS DE ALPORTEL (31,01,2010) e, em data a designar, apresentar a mesma obra na Biblioteca Municipal de Olhão, Biblioteca António Ramos Rosa em Faro e no Clube Farense na Rua de Sant António em Faro.

Na mesa comigo estarão, além do responsável da Instituição, o poeta Manel Madeira, o Dr. Varela Pires e a declamadora GISELA SINFRÓNIO.

CONVIDADOS, todos.

MAIS OBRAS,

CRÓNICAS DE VIAGEM I, crónicas escritas para o jornal Avezinha de Paderne, durante 2009.

CRÓNICAS PARA OS JORNAIS II, crónicas escritas para os jornais "O OLHANENSE", BRISAS DO SUL de Olhão, NOTÍCAS DE S. BRAZ e REGIÃO SUL.

VIVÊNCIAS, a lançar em Maio em Almada, no Forúm ROMEU CORREIA, onde vão estar comigo, o Professor Feliciano Oleiro, o Professor Jerónimo Presidente da APA, a declamadora Prof Helena Peixinho e o críticoliterário Professor ILDO SANTOS.

Até ao fim do ano, ainda quero apresentar a obra AQUI HÁ PASSADO, cujo enredo é passsado na cidade do Porto e anda SONETOS SIM, os meus sonetos de 2010.

A´vai m pouco de VIVÊNCIAS.

Uma gaivota voava, voava…
Asas de vento, coração de mar,
Somos livres…somos livres… de dizer…

Ermelinda Duarte

Neste livro, fala-se de amor, de amores difíceis, onde um homem se julga traído ou enganado, porque a realidade era não, e ele percebeu sim. Às vezes o amor vê coisas que nunca existiram, nem de perto nem de longe, mas convence-se que viu, ou pensa que viu. Para amar exige-se discernimento, confiança e serenidade. Só sendo sincero o amor é bonito. E só assim vale a pena. Já amaste alguém, perguntou-me ela uma vez. E eu respondi para dentro de mim dizendo que não. Não tem direito à vida quem não ama; nunca se divertiu quem nunca amou, porque o amor é divertimento, disse-me ela de outra vez. Amar é brincar sorrindo, é ter a certeza que nesse sorriso que vai e que vem, transporta para dentro dos nossos corações, a vontade de trocarmos um abraço, ou colarmos os lábios de cada um de nós aos lábios do outro, não esquecendo que estes últimos gestos físicos são uma consequência da necessidade e da vontade de amar, esse requisito que veio connosco com um calendário de execução muito apertado.
Lázaro chegou a casa às cinco da manhã, depois de ter enfrentado uma pequena tempestade doméstica, mas, à chegada, devido à saudade, talvez, ainda lhe ligou, tendo ela atendido.

As aldeias e o seu estatuto de zona interior, sempre tiveram as suas preciosidades humanas, os seus actores, poetas e outros artistas, figuras de extraordinário relevo e cheias de originalidade, com os seus encantos e desencantos, as suas paixões, as suas atitudes corajosas de nobreza e carácter.

Penso que os poetas e os prosadores, ou os pintores literários, como lhes chamou Balzac, se interessaram por essas cenas da província e escreveram sobres estas personalidades, porque perceberam ter aqui um manancial de ideias a explorar.

Levar uma junta de novilhos ao arado, observar o nascimento de uma cria, cavar um canteiro ou colher um fardo de feno pelas manhãs aproveitando as branduras que vêem das geadas, é campo propício aos artistas, para produzirem páginas maravilhosas, onde, á primeira vista tudo parecia desprovido de interesse.É preciso rigoroso conhecimento e saber, se se quiser devolver a tais quadros sociais a sua natureza autêntica, aparentemente vazia, mas que, depois de examinada, nela se encontrarão aspectos bem cheios e carregados de um enorme humanismo.

João Brito Sousa

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